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Eletricitários, técnicos que trabalham para a Copel (Companhia Paranaense de Energia), começaram uma greve por tempo indeterminado em Maringá e região Noroeste do estado nesta quarta-feira (17). Segundo o diretor financeiro do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Energia de Maringá e região (STEEM), Jonas Braz, aproximadamente 200 funcionários pararam.

De acordo com o diretor sindical, em Londrina, no Norte, alguns eletricitários estão em greve desde sexta-feira (13). Em Foz do Iguaçu, no Oeste, a greve também começou nesta quarta-feira. Segundo Braz, a população não vai sofrer conseqüências com a paralisação. "Nós faremos a garantia dos serviços essenciais. O risco de falta de energia é muito pequeno", afirmou Braz.

A greve não é para pedir aumentos salariais, mas para garantir o benefício de "dupla função" que os técnicos da Copel ganham há mais de 25 anos. "Nós recebemos pelo trabalho de técnico e por dirigir os carros da empresa, mas agora a Copel está cortando isso. A diminuição na nossa renda chega até a 33%", afirmou Braz.

Entre os trabalhos que os eletricitários fazem está a manutenção da rede elétrica em postes e nas torres de alta tensão da Copel. Os técnicos também fazem a ligação e o corte de energia elétrica. Os grevistas fazem uma manifestação pacífica nesta quarta-feira em frente à Copel de Maringá, a mobilização começou por volta das 5 horas.

De acordo com a assessoria de imprensa da Copel, a empresa está preparada para enfrentar a paralisação dos eletricitários para que a população não tenha nenhum tipo de problema. Segundo a Copel, a paralisação dos eletricitários é parcial e atinge poucos funcionários na região Noroeste.

O benefício continua sendo pago para os técnicos que dirigem os carros da empresa, segundo a assessoria de imprensa da Copel. No início do ano foram colocados dispositivos na frota de veículos da empresa que informam quandoe quanto o carro está sendo utilizado.

Como os técnicos/motoristas recebem o benefício por quilômetro rodado, houve uma diminuição no valor pago pela empresa para os funcionários, em relação ao que era pago antes da implantação do sistema nos veículos.

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