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O grupo Eletrobras ingressou na noite de segunda-feira na Justiça, em Brasília, com uma proposta de dissídio para o acordo coletivo 2013/2014. O objetivo da ação é encerrar a greve por tempo indeterminado, iniciada pelos empregados na segunda-feira da semana passada.

Apesar de confirmar o procedimento, a estatal não entrou em detalhes sobre a ação e nem em qual instância judicial a companhia entrou com o pedido. Os sindicatos estimam que entre 80% e 90% dos 28 mil funcionários da Eletrobras tenham aderido à paralisação.

A judicialização da greve era esperada pelos sindicatos de trabalhadores ligados à holding e suas subsidiárias. A administração da estatal havia dito às entidades, em reunião na última sexta-feira, que poderia solicitar à Justiça do Trabalho a decretação do caráter abusivo da greve.

"Com base em quais argumentos eles iriam pedir isso, nós não sabemos", afirmou o diretor de Negociações Coletivas do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (Senge-RJ), Gunter de Moura Angelkorte. O sindicalista afirmou que todos os serviços essenciais da Eletrobras estão sendo mantidos, inclusive os da esfera administrativa.

Os sindicatos pleiteiam reajuste salarial de 11,18% (6,88% relativos à inflação calculada pelo Dieese e 4,3% do crescimento médio do consumo residencial de energia nos últimos meses).

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