O crescimento da categoria de bens duráveis, de 1,1% de março para abril, foi influenciado, sobretudo, pela produção de eletrodomésticos. Neste caso, foram destaques os fornos microondas e as motocicletas. Os bens de consumo duráveis acumulam alta de 6,7% em dois meses consecutivos, março e abril, e a de semi e não duráveis, com alta de 0,9% na margem, eliminou parte da perda de 2,6% observada entre fevereiro e março.
Já na categoria de bens intermediários, a alta mais tímida do que as das demais categorias, de 0,4%, foi motivada por paradas programadas em algumas indústrias, como a de papel e celulose e petróleo e gás, informou o gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A expansão da produção industrial na passagem de março para abril, de 1,8%, teve perfil generalizado de crescimento. Foram registradas altas em todas as categorias de uso e em 17 dos 27 ramos pesquisados, com destaque para as influências de veículos automotores (8,2%), máquinas e equipamentos (7,9%) e alimentos (4,8%).
O IBGE destacou ainda que a indústria acumula ganho de 2,7% nos meses de março e abril. A taxa de 1,8% é a maior verificada desde janeiro deste ano (2,7%). Nos meses de março e abril, o grupo de automotores acumulou alta de 15,6%; o de máquinas e equipamentos, 19,3%; enquanto o de alimentos eliminou a perda de 4,5% registrada em fevereiro e março. A categoria de uso de bens de capital, que na passagem de março para abril avançou 3,2%, acumulou ganho de 15,5% nos primeiros quatro meses do ano.
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