O grupo Votorantim anunciou nesta sexta-feira que gastou 2,2 bilhões de reais para eliminar "totalmente" sua exposição a derivativos cambiais.
O grupo, que tem negócios em papel, metais, cimentos, energia, finanças e agroindústria, informou em comunicado ao mercado que a perda decorreu da eliminação de sua exposição cambial decorrente de "operações de swap com verificação em dólar".
A empresa ressalta que a geração de caixa do grupo foi de 8,1 bilhões de reais em 2007 e está estimada em 8,4 bilhões de reais em 2008, para um faturamento líquido de 30,9 bilhões de reais ano passado e de 34 bilhões de reais este ano.
Representantes da companhia não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto. A empresa informou no comunicado que a atual relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do grupo Votorantim é "de 2,4 vezes, e o caixa disponível é da ordem de 10 bilhões de reais".
O anúncio foi feito poucos dias depois de Sadia e Aracruz terem divulgado problemas com exposição a derivativos cambiais. A Sadia sofreu prejuízo de 760 milhões de reais e a Aracruz divulgou na semana passada que o valor justo dos contratos cambiais seria de 1,95 bilhão de reais negativos se fossem liquidados até 30 de setembro.
A Votorantim Celulose e Papel, que tem caixa separado do restante do grupo, está envolvida em um processo de fusão com a Aracruz. As ações da VCP operavam em queda de 8,84 por cento por volta das 11h50. No mesmo horário, o Ibovespa caía 6,92 por cento.
-
Assédio do STF para banir pessoas das redes é censura prévia, dizem juristas
-
Porto Alegre vive colapso e nível do Guaíba pode demorar até 40 dias para normalizar
-
Governo eleva verba para carros-pipa temendo seca no Nordeste enquanto combate cheias no RS
-
Oposição diz que não há acordo com governo e aposta na derrubada dos vetos de Lula
Maior gestor de fundos do país se junta ao time dos “decepcionados” com Lula 3
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
Deixe sua opinião