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Balanço de quatro anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) apresentado nesta quinta-feira (9) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostra que as obras concluídas nesse período totalizaram R$ 444 bilhões em investimentos até dezembro deste ano, o que representa 82% dos R$ 541,8 bilhões previstos para serem concluídos no período entre 2007 e 2010.

O PAC foi lançado em janeiro de 2007 no início do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi considerado o carro-chefe do segundo mandato de Lula. O PAC teve como principal coordenadora a presidente eleita, Dilma Rousseff, que era, na ocasião, ministra-chefe da Casa Civil. Lula chegou a chamar Dilma de "mãe" do PAC em eventos públicos.

Inicialmente, o PAC previa investimentos públicos e privados de R$ 503,8 bilhões para os quatro anos do segundo mandato do presidente Lula. Entretanto, em 2009, o programa foi estendido, englobando mais R$ 142 bilhões, principalmente por conta de investimentos na exploração da camada pré-sal da Petrobras, a inclusão de grandes obras, como a expansão das linhas de metrô de São Paulo e Rio de Janeiro, e novas obras de habitação de saneamento. Com isso, o valor total do PAC subiu para R$ 646 bilhões no início de 2009.

Posteriormente, em março deste ano, o governo anunciou o PAC 2, que prevê R$ 958,9 bilhões em investimentos entre 2011 e 2014. Na ocasião, Dilma Rousseff ainda não havia se desligado do governo para ingressar na campanha eleitoral, e representou uma iniciativa inédita, uma vez que o governo estava lançando uma carteira de projetos para um período após o seu término.

O PAC 2 também prevê investimentos para após o ano de 2014. A estimativa do governo federal é de que, após 2014, os investimentos totalizem R$ 631,6 bilhões. Os dois períodos somados (de 2011 a 2014, e após 2014) alcançam um montante de R$ 1,59 trilhão.

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