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O setor público (união, estados, municípios e estatais) conseguiu no mês passado economizar mais de R$ 13 bilhões para o pagamento de juros. O superávit primário (receitas menos despesas, excluindo os gastos com juros) foi de R$ 13,182 bilhões no mês passado. Em julho, tinha sido de 5,615 bilhões e, em agosto do ano passado, de R$ 10,186 bilhões.

A surpresa no mês foi a contribuição dada pelas empresas estatais. O superávit das federais foi de R$ 2,765 bilhões, e das estaduais, de R$ 2,341 bilhões.

O superávit não foi suficiente para arcar com todos os gastos com juros no mês de agosto, que somaram R$ 15,569 bilhões. Com isso, o déficit nominal – receitas menos despesas, incluindo gastos com juros – foi de R$ 2,387 bilhões no mês passado. No acumulado do ano, o superávit está em 75,951 bilhões, o equivalente a 5,69% no Produto Interno Bruto (PIB).

Com o resultado do superávit, a dívida líquida do setor público em relação ao PIB apresentou uma leve queda entre julho e agosto, ao passar de 50,5% para 50,3%, ou R$ 1,033 trilhão, segundo dados do Banco Central. No ano, a queda é de 1,2 ponto percentual.

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