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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, voltou a chamar a atenção nesta terça-feira das empresas responsáveis pela construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira (RO), durante a cerimônia de assinatura do contrato de concessão da Usina de Jirau, no Palácio do Planalto. Segundo ele, o Brasil necessita da energia das duas usinas e o povo não pode ser prejudicado pela briga entre os consórcios.

"A Nação necessita dessa energia, todos assistimos a uma disputa entre os empresários. O governo brasileiro não admitirá que os consumidores sejam prejudicados por conta de disputas entre os dois consórcios. Faço um apelo para que os consórcios se entendam", disse, se colocando disposição para ajudar na busca de um entendimento.

A briga entre as duas empresas começou depois que o consórcio vencedora do leilão de Jirau decidiu fazer alterações no no projeto previsto nos estudos de impacto ambiental, entre elas está a mudança do local da construção da usina, 9,2 quilômetros distante do ponto original.

O presidente da empresa responsável pela construção de Jirau, a Energia Sustentável do Brasil, Victor Paranhos, disse que, se o governo autorizar no próximo mês o início das obras, o empreendimento poderá ser inaugurado em dezembro de 2011, um ano antes do prazo previsto.

Ele destacou que o projeto para a construção de Jirau buscou reduzir os custos e os impactos ambientais e os custos da obra. "O nosso projeto permitirá a produção de energia em menos tempo, com menor impacto ao meio ambiente e menor custo", disse.

A Energia Sustentável do Brasil é formada pelas empresas Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf.

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