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Sem movimento de negócios, ou grandes eventos para o réveillon, a última semana de 2008 tem tudo para ser a pior do ano para a rede hoteleira de Curitiba. As taxas de ocupação despencam de uma média de 80% em outros períodos para algo em torno de 30% ou 40% – graças a alguns poucos turistas e os chamados "passantes", gente que vem da Região Sudeste para passar as festas no litoral do estado ou em Santa Catarina.

"Nesta época o principal movimento é de famílias, de gente que vem direito no balcão para passar uma ou duas noites", diz a chefe do setor de reservas do Hotel Lyzon, Eva Rosa da Silva. "É gente que vem de São Paulo, Brasília e Minas Gerais, a caminho de Santa Catarina. Mas não chega a lotar o hotel." Eva diz que o movimento caiu a partir do dia 19, quando muitas empresas começaram suas férias coletivas – a taxa média no Lyzon agora é de 40%.

O gerente do Euro Hotel, Sérgio Martins, diz que a taxa de ocupação caiu para cerca de 20% – a pior em um ano de bastante movimento. Com poucos hóspedes, ele aproveita para dar férias para os funcionários. "Dividimos a equipe, para cada uma folgar em pelo menos uma das festas."

A exceção é a rede Ibis que, segundo a assistente gerencial Mariana Dutra, está com um movimento acima do esperado – cerca de 50%. "Nesta época, normalmente trabalhamos com baixa ocupação (30%)." Além dos turistas "de passagem", Mariana acredita que a cidade está se tornando mais atraente para o turista – por conta da gastronomia e dos parques da cidade. "O tempo também está bom. Isso ajuda."

É justamente a opinião da contadora Marisa Pereira, que veio com a mãe, Vilma, para passar o ano novo em Curitiba – assim como fez nos últimos quatro anos. Moradoras de São Paulo, nesta época elas querem fugir de qualquer agito. "A cidade é muito gostosa, ainda mais nesta época, que é mais tranquila. E aproveitamos para curtir o hotel também", diz a contadora, que vai ficar sete dias hospedada no Bourbon, no Centro de Curitiba. "Gosto de passear na região central e nos parques."

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