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Risco

Agência deve elevar nota do Brasil

A agência de classificação de risco Fitch indicou ontem uma possibilidade maior de elevação da nota do Brasil. A instituição manteve a classificação da dívida de longo prazo em moeda estrangeira e local em BBB-, mas alterou a perspectiva da nota de estável para positiva. Isso significa que a probabilidade do rating do Brasil ser elevado nos próximos dois anos é superior a 50%. Desde 2008, o Brasil é considerado grau de investimento pela Fitch e pela Standard & Poor’s. Em 2009, foi a vez da Moody’s conceder a nota. O rating mede a capacidade do país honrar suas dívidas. Segundo a Fitch, a revisão da perspectiva reflete o desempenho melhor do que o esperado do Brasil diante da recessão global. A agência elogia a "política econômica relativamente prudente" do país e diz não esperar mudança significativa no próximo governo. "O Brasil tem resistido bem à crise global e apresenta uma das mais rápidas recuperações", disse em relatório Shelly Shetty, chefe de ratings soberanos da Fitch para América Latina.

Apesar de globalizada, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) também "parou" para ver o jogo da seleção brasileira pela Copa, o que reduziu praticamente à metade seu giro regular. O "termômetro" do mercado, o Ibovespa, recuou 0,92%, num dia também negativo para a Bolsa de Nova York (leve queda de 0,05% para o Dow Jones). Segundo analistas, o investidor aguarda a virada do semestre para retomar os negócios. E o desânimo com o cenário mundial também desestimula novas apostas. "Quem já teve a rentabilidade do mês, não quer se arriscar mais. E quem não teve, prefere ficar de fora", diz Expedito Araújo, da mesa da Alpes corretora. Além da seleção brasileira, o mercado financeiro também monitorou os novos indicadores dos EUA, ainda pouco animadores. O crescimento dos gastos ficou acima da expectativas, mas não convenceu: o consumo de bens duráveis segue em ritmo lento. Mas a reunião do G-20 no fim de semana mereceu uma leitura positiva dos analistas, devido ao duplo compromisso de reduzir os gastos públicos sem "sufocar" o crescimento econômico.

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