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Centro de serviços globais, em Hortolândia, São Paulo. Atende a mais 200 clientes pelo mundo | Divulgação/IBM
Centro de serviços globais, em Hortolândia, São Paulo. Atende a mais 200 clientes pelo mundo| Foto: Divulgação/IBM

Capilaridade

Número de unidades regionais cresceu 30% em quatro anos

Desde 2008, a IBM Brasil aumentou em quase 30% o número de unidades regionais. A maior parte destas estruturas de atendimento está no estado de São Paulo, com nove escritórios locais e um virtual. O Paraná e o Rio Grande do Sul aparecem na sequência com quatro unidades cada.

Segundo a coordenadora da expansão regional da IBM Brasil, Célia Zappa, a estratégia também tem o objetivo de identificar oportunidades que fomentem a economia local, o que inclui, além das revendas, desenvolvedores de software independentes e instituições de ensino.

Juntamente com Maringá, a empresa anunciou este ano a inclusão de Macaé (RJ) e do Vale do Paraíba (região que abrange parte do leste do estado de São Paulo e sul do estado do Rio de Janeiro) como outras duas regiões-foco da empresa. Essas áreas passam a contar com uma estrutura de atendimento formada por funcionários da IBM e cerca de 2 mil parceiros de negócios. A empresa também pretende levar até essas cidades tecnologias que as ajudem a funcionar de forma mais inteligente, a exemplo do projeto do Centro de Operações do Rio de Janeiro, sistema que interligou as secretarias da capital fluminense.

A IBM não descarta a possibilidade de outras regiões do Paraná contarem com estruturas de atendimento como as de Maringá e Londrina. "Nós mantemos um estudo constante [sobre possíveis novas unidades]. Neste momento não temos nada confirmado, mas estamos atentos às regiões que possam se destacar e que necessitem de um atendimento diferenciado", ressalta Célia.

A companhia IBM está voltando suas atenções para o mercado paranaense. A gigante multinacional de Tecnologia da Informação (TI) inaugurou há poucas semanas uma estrutura de atendimento em Maringá, a terceira praça do gênero no estado desde o ano passado. Durante encontro que reuniu veículos de imprensa e executivos da empresa no Centro Tecnológico de Hortolândia (SP), os polos do Paraná foram avaliados positivamente.

De acordo com a coordenadora da expansão regional da IBM Brasil, Célia Zappa, a empresa está conhecendo melhor a região nos últimos anos. "No Paraná nós temos uma importante combinação de mercado promissor em crescimento e de mercado maduro em termos educacionais e estruturais. São elementos que favorecem uma parceria muito interessante para evolução e aplicação de novas tecnologias e melhorias de infraestrutura", explicou.

A estratégia de expansão regional é um dos alicerces da companhia para reforçar a presença em regiões como a Rússia, Índia e China, onde o mercado está aquecido e há grande potencial de negócios em TI, principalmente nos segmentos de infraestrutura, varejo, finanças, telecomunicações, saúde e educação.

Somente no Brasil, já são cerca de 40 praças cobertas pelo programa, incluindo Cascavel (que por enquanto mantém uma estrutura de atendimento exclusivamente virtual) e Londrina, que já conta com escritório físico. A primeira representação da empresa no Paraná foi instalada em Curitiba no ano de 1971.

"Para atuar nas novas praças, operamos um modelo integrado de prestação de serviços, presencial e online. Essa flexibilidade permite que os clientes sejam atendidos a partir de qualquer localidade, o que garante custos competitivos e força para mantermos ascendente a curva de crescimento já conquistada", ressaltou Célia.

Apesar do pouco tempo de IBM em Maringá, a coordenadora de expansão avalia que a evolução da unidade está sendo muito rápida. Segundo ela, o projeto está intensificando o contato com as universidades e criando uma rede de parceiros em novas tecnologias. "Já tivemos a ampliação de uma parceria de negócio e estamos nesse momento em conversações para definir projetos prioritários de cunho institucional e educacional", afirmou Célia, que não revela os valores de investimento nem o número de funcionários contratados no Paraná.

Cenário promissor

O Brasil atualmente é o sétimo maior mercado da IBM e segundo colocado entre os países emergentes, ficando atrás apenas da China. Para o diretor de estratégia e desenvolvimento de negócios da IBM Brasil, Mauro D’Ângelo, as perspectivas são otimistas. "A estratégia de expansão vai ao encontro do cenário promissor do mercado de TI no Brasil."

Segundo dados da consultoria International Data Corporation (IDC), o mercado de Tecnologia da Informação deve registrar este ano um crescimento de aproximadamente 10%. Já as previsões do grupo norte-americano Gartner apontam que as companhias da América Latina vão investir US$ 384 bilhões no setor este ano, sendo que o Brasil responderá por mais de 40% dos negócios. "É um país próspero em todas as direções que a gente olha", afirmou D’Ângelo.

Centro de Hortolândia hospeda nuvem pública

Durante o encontro com os executivos da IBM, os jornalistas foram convidados para visitar a estrutura da unidade de Hortolândia (SP), instalada na Região Metropolitana de Campinas (SP). O local criado na década de 1960 para ser uma fábrica de computadores deu lugar nos últimos anos a um centro de serviços globais. A infraestrutura gerencia e hospeda localmente as operações de TI de cerca de 200 clientes espalhados por todo o mundo.

Além do Brasil, a IBM conta com outros três centros semelhantes construídos em Martinez, na Argentina; Shenzhen, na China; e Bangalore, na Índia. De acordo com a empresa, o Brasil é o país mais procurado para serviços de operação por Command Center e monitoramento e suporte a mainframes (computadores de grande porte, normalmente dedicados ao processamento de um volume grande de informações).

Em 2010, a IBM investiu US$ 22 milhões em infraestrutura de contingência e na construção de um novo data center de classe mundial, com 480 metros quadrados. Ao todo, são 11 salas de data centers, totalizando quase 9 mil metros quadrados de área de piso elevado. No ano passado, a empresa aplicou mais US$ 40 milhões no lançamento de sua nuvem pública, que é hospedada no local.

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