São Paulo A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 1,5%, aos 44.133 pontos, no pregão de ontem. O mercado acionário ainda não conseguiu se recuperar das fortes perdas da semana anterior, quando amargou "solavancos" históricos com o efeito China. Na semana, a Bolsa acumulou alta de 0,55%. O volume financeiro atingiu os R$ 3 bilhões.
O mercado de câmbio emendou seu quarto dia consecutivo de queda. O dólar comercial foi negociado a R$ 2,099 para venda nos últimos negócios, em baixa de 0,42%. Sem pressão do cenário externo, e com os juros básicos ainda atrativos para investidores externos, a taxa de câmbio doméstico retomou a tendência predominante de queda nesta semana. Após o susto de terça-feira "chinesa", o preço da moeda americana retornou ao nível pré-crise.
Participantes do mercado comentam que o giro de negócios em dias de alta continua baixo, na comparação com os pregões em que a Bolsa operou no vermelho e teve volume acima dos R$ 4 bilhões. O mercado se desanuviou um pouco em relação aos indicadores americanos, com a divulgação dos números sobre a situação do emprego.
A economia americana gerou 97 mil empregos em fevereiro, abaixo do previsto pelos economistas (100 mil novas vagas no mês passado), enquanto a taxa de desemprego foi de 4,5%, também inferior às previsões de alguns economistas. Os números mostraram uma economia em expansão moderada, sem pressões inflacionárias, o que agradou a alguns investidores.
O que preocupou os investidores americanos foram os dados sobre o nível de estoques das redes varejistas americanas, que tiveram uma alta de 0,7% em janeiro. O dado sinaliza uma queda de demanda no país e colocou uma "nuvem carregada" sobre um pregão que começou os negócios em tom positivo.
As Bolsas americanas também foram afetadas pelas notícias do setor imobiliário, justamente um dos pontos considerados mais vulneráveis da maior economia do planeta. A New Century Financial, uma das principais empresas do setor imobiliário nos EUA, anunciou que vai parar de conceder novos empréstimos. Analistas do mercado já apostam que a empresa está sob risco de insolvência iminente.
Empresas
A Telecom Itália divulgou ontem que espera um crescimento de pelo menos 10% ao ano da receita líquida para a holding brasileira TIM Participações, que controla a operadora de telefonia móvel de mesmo nome. Também pretende que a margem Ebitda um dos indicadores de rentabilidade mais observados fique acima de 23% neste ano e atinja 28% em 2008.
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