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O Ministério da Fazenda da Bolívia divulgou ter feito nesta terça-feira o pagamento de 25,2 milhões de bolivianos (ou US$ 3,18 milhões) para cobrir a diferença entre os preços dos combustíveis no mercado interno e seu valor internacional às importadoras de diesel do país, como Petrobras, Corporación e COPENAC.

Em declarações à imprensa local, o presidente da estatal boliviana de petróleo YPBF, Jorge Alvarado, acusou a Petrobras de "sabotagem" e responsabilizou a empresa pela falta do diesel no mercado. Ele chegou a admitir que os créditos da subvenção não estavam sendo repassados à empresa, mas disse que em outras oportunidades a Petrobras chegou a ficar sem o pagamento por até quatro meses sem nunca ter deixado faltar o combustível nas cidades bolivianas.

A previsão do ministério da Fazenda da Bolívia é de um desembolso de US$ 100 milhões com este tipo de subsídio em 2006, sendo que até agora já foram liberados cerca de US$ 51 milhões.

O vice-ministro do Tesouro e do Crédito Público, Oscar Navarro, informou que os recursos liberados nesta terça-feira correspondem ao pagamento do combustível até 30 de abril.

Segundo a nota, o governo está processando as informações fornecidas pelas empresas sobre as importações da primeira quinzena de maio. O governo garantiu que, até a próxima semana, será liberado o pagamento correspondente ao período.

"Com isto, cumpriremos com o pagamento dentro do prazo de quinze dias posteriores às importações, conforme acordado com as empresas", disse a nota.

O preço do diesel no mercado local da Bolívia é de cerca de US$ 0,47 por litro, mas o estado repassa às empresas cerca de US$ 0,19 por litro para compensar a diferença entre os preços doméstico e internacional.

"Com a emissão das notas de crédito de 25,2 milhões não deveria haver problemas com o abastecimento de diesel nas cidades de La Paz e El Alto, já que, segundo o vice-ministro Navarro, se cumpre o pagamento às empresas importadoras".

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