Em um ano, preços subiram 9,4% em Curitiba

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Os preços nos supermercados de Curitiba subiram, em média, 9,43% nos últimos 12 meses, segundo um levantamento feito pela Associação de Defesa do Consumidor Pro Teste – que levou em consideração uma cesta de 100 produtos de vários segmentos. Considerando sempre os produtos com menor valor, independente da marca, o aumento foi um pouco menor: 7,85%.

Embora o aumento em Curitiba tenha sido o menor entre as 13 cidades pesquisadas pela Pro Teste, ele representa um impacto bem maior no bolso do consumidor do que o apontado pela índice oficial de inflação – no mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) subiu 6,37%. O maior aumento foi registrado no Rio de Janeiro, 13,01%.

Os pesquisadores do Pro Teste visitaram mais de mil estabelecimentos. Para fazer o levantamento, foram criadas duas cestas de produtos – a primeira com 100 produtos de marcas definidas e a segunda com 86 produtos, sendo sempre os mais baratos do local, independente da marca. A proposta da entidade é simular dois perfis de consumidores e, para calcular, a entidade fez uma ponderação (levando em conta o peso de cada produto nos hábitos de consumo do brasileiro).

Mercados

A pesquisa da Pro Teste aponta três supermercados do grupo Wal-Mart como os mais baratos da cidade para a cesta 1: o Big Pinheirinho e os Mercadoramas do Juvevê e do Centro Cívico. No caso da cesta 2, a loja mais barata é o Condor do Pinheirinho.

De acordo com o levantamento, os preços mais caros para a cesta 1 foram encontrados nas lojas Mercantiba e Gasparin (da Avenida Paraná): 33% acima do menor. Para o grupo que não leva em consideração a marca dos produtos, o maior índice está no Pão de Açúcar (na Av. República Argentina): 128, ou seja, 28% acima do menor preço encontrado.

Este é o quarto ano que a Pro Teste faz o levantamento de preços e, mais uma vez, as lojas de conveniências aparecem como as mais caras, independente da região do país. No levantamento por rede em Curitiba, as lojas AM PM aparecem com índice de 170 para a cesta 2 – ou seja, 70% a mais do valor cobrado na rede mais barata (neste caso, o Big).