A fabricante brasileira de aeronaves Embraer, terceira do mundo na produção de aviões comerciais, anunciou nesta quarta-feira (28), em um comunicado, que três países africanos enviaram encomendas de aviões de ataque e treinamento militar A-29 Super Tucano no valor de US$ 180 milhões.
"A Força Aérea de Burkina Faso recebeu três aeronaves que serão utilizadas para o controle de suas fronteiras, enquanto a Força Aérea de Angola adquiriu seis para a mesma tarefa", informou a Embraer em nota, divulgada durante a Feira Internacional do Ar e do Espaço (Fidae), realizada em Santiago do Chile.
A Mauritânia também solicitou aviões para o "controle de insurgentes", embora a Embraer não tenha revelado a quantidade de aeronaves encomendadas.
"O total dos contratos, incluindo logística, treinamentos e reposição, chega a US$ 180 milhões", acrescentou a nota da empresa brasileira.
"O Super Tucano é de grande eficiência e baixos custos operacionais. Tem a capacidade de enfrentar missões contra insurgências e é ideal para servir no continente africano", disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente da Embraer Defense and Security, subsidiária da Embraer.
Com os últimos pedidos, já são nove as Forças Aéreas nacionais que encomendaram os Super Tucano em América Latina, África e Sudeste Asiático.
A notícia foi difundida depois de os Estados Unidos terem anunciado a anulação de um contrato por 20 aviões de ataque Super Tucano e uma nova licitação.
A Embraer, que tem 17.253 funcionários, é a terceira fabricante mundial de aviões comerciais, atrás das gigantes Boeing (EUA) e Airbus (União Europeia).
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