Um terço das garantias solicitadas nas cinco Sociedades Garantidoras de Crédito em funcionamento no Brasil são negadas. A recusa do aval é registrada porque, em muitos dos casos, os associados das garantidoras não precisam de crédito, mas sim de uma gestão mais eficiente de seus negócios.
Essa é, segundo especialistas que participaram do XVIII Fórum Ibero-Americano de Sistemas de Garantia e Financiamento para as MPE, uma das grandes vantagens das garantidoras: o crédito assistido. "Os analistas das garantidoras analisam os dados do empresário e muitas vezes não é financiamento que ele precisa. O que ele necessita é melhor prática na gestão", analisa Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae.
Conceito
Como as MPEs têm dificuldades em levantar informações sobre o negócio e não têm bens para deixar como garantia, as Sociedades Garantidoras de Crédito são um instrumento para avalizar os pequenos negócios na tomada de crédito. Uma SGC não empresta dinheiro para as empresas associadas, mas presta garantias nas operações com os bancos. No país existem cinco SGCs em operação, três delas no Paraná: Noroeste Garantias, em Maringá; Garantioeste, em Toledo; e Garantisudoeste, em Francisco Beltrão.
O jornalista viajou a convite do Sebrae.
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