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 | Hugo Harada/Gazeta do Povo
| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Fora do eixo Rio-São Paulo, Curitiba é a segunda capital mais promissora do mercado de luxo, segundo um levantamento feito pela MCF Consultoria em parceria com a alemã Gfk, atrás somente de Brasília. De olho nesse potencial, a empresária Ivanise Lisboa teve a ideia de montar um brechó de acessórios, sapatos, bolsas, joias e relógios das marcas mais desejadas do planeta. A Top Luxo nasceu como um e-commerce, há um ano e meio, mas cresceu tanto que vai inaugurar, no início de 2016, uma sede própria com 120 m², na rua Carmelo Rangel, no Batel.

“Meu plano era montar o site e trabalhar de casa, mas em pouco tempo minha casa foi tomada totalmente por bolsas. Não deu certo, eu precisava de mais espaço, daí decidi alugar um espaço para abrir um showroom. E agora estamos construindo esse espaço maior”, conta Ivanise. A empresária investiu R$ 150 mil de recursos próprios para colocar a Top Luxo no ar, sem contar o aporte com a nova obra.

A ideia do negócio surgiu após uma viagem aos Estados Unidos e uma série de visitas a brechós de marcas de luxo. “Eu percebi o quanto esse mercado era grande lá fora e como tínhamos potencial. As pessoas estão mais conscientes. Comprar um produto que foi usado poucas vezes é dar valor ao que você consome”, diz a empresária.

Consignação

Desde a sua inauguração, a Top Luxo já vendeu mais de 800 produtos novos e semi-novos, na sua maioria bolsas. Entre as marcas oferecidas estão Chanel, Fendi, Dior, Louis Vuitton e outras queridinhas de muitas mulheres. A bolsa mais cara vendida por Ivanise foi uma Hermes, por R$ 30 mil. “Parece caro, mas na loja ela custava R$ 56 mil”, conta.

Quem deseja colocar um produto à venda no e-commerce, deve deixá-lo em consignação com a empresária. Com a venda efetivada, a loja cobra 30% de comissão sobre o valor. Ivanise destaca que todos os produtos são avaliados para comprovação da originalidade e também para a fixação do preço. “Eu faço uma análise baseada na procura, no desejo pela marca e se é um modelo mais atual ou mais antigo. É como um carro”, diz a empresária.

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