Os pequenos negócios foram os principais empregadores no país em abril. Mais de 140 mil pessoas ingressaram no mercado formal de trabalho gerado pelas empresas de micro e pequeno porte, resultando em aumento expressivo de 120% na oferta de vagas, frente ao mês de março. O saldo positivo equivale à geração de mais de 4,6 mil vagas por dia. Com esses resultados, os pequenos negócios responderam por 71% dos empregos criados em abril.
No período, as empresas de Serviços foram as que mais contrataram, totalizando 59,5 mil novos postos de trabalho. Os segmentos de comercialização e administração de imóveis, que responderam por 18,4 mil vagas, e os empreendimentos de transportes e comunicações, que geraram 17,3 mil empregos, somaram as maiores contratações em abril.
"O crescimento do emprego no setor de Serviços é diretamente impulsionado pela alta do consumo, principalmente da classe C, que demanda cada vez mais serviços diferenciados e de qualidade", analisa o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. "Também verificamos contratações expressivas na construção civil e na indústria de transformação, reflexo dos investimentos promovidos pelo governo e das medidas de estímulo à produção industrial, como a desoneração da folha de pagamento e a redução da tarifa de energia", acrescenta.
Os pequenos negócios da Construção Civil registraram o segundo maior saldo na geração de empregos, com quase 32 mil postos ocupados. As micro e pequenas indústrias de transformação contrataram mais de 20 mil trabalhadores formais, com destaque para a indústria têxtil, com 3.642 vagas preenchidas. A análise do Caged também mostrou, em abril, contratação na indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, com a geração de 2,9 mil novos postos de trabalho, e na indústria mecânica, que contratou 2,4 empregados.
O saldo total de empregos gerados em abril - incluindo os postos ocupados nas micro e pequenas, médias e grandes empresas e na administração pública - somou 196.913 vagas. Enquanto nos empreendimentos de micro e pequeno porte o aumento na ocupação de vagas foi de 120%, as empresas médias e grandes registraram um aumento de 25,4%. Entre os pequenos negócios, São Paulo foi o estado que mais contratou, com o ingresso de 43.298 pessoas no mercado formal.
-
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
-
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
-
Protestos pró-Palestina agitam universidades e influenciam a política nos EUA
-
Professores de São Paulo receberão bônus por desempenho e presença de estudantes
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Deixe sua opinião