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7,2% ao ano É a previsão de crescimento anual das vendas do mercado mundial de games até 2016, conforme a consultoria PWC. A Ásia aparece como o maior mercado, seguido pela Europa e Estados Unidos. A previsão é que o setor movimente US$ 82 bilhões em 2015.

A indústria brasileira de games (jogos eletrônicos) tem competência, profissionais qualificados e escolas que formam pessoas para trabalhar no setor, mas carece de maior experiência nas áreas de negócios, comercial e administrativa. Esse é o quadro geral traçado por um levantamento divulgado ontem pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econô­mico e Social (BNDES). As informações são da Agência Brasil.

A pesquisa foi conduzida pela Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp) e ouviu 133 empresas nacionais desenvolvedoras de games. O vice-coordenador do estudo, Davi Nakano, do Núcleo de Engenharia de Produção da USP, reforçou que o setor tem carência de profissionais mais especializados e experientes. A maioria das empresas é muito jovem, com menos de três anos. "É uma indústria jovem, que tem competências, mas padece do fato de ser formada por empresas muito pequenas e da falta de experiência maior".

Por serem muito jovens, as empresas têm competência técnica, mas não têm tanta competência na área de negócios. "O que acaba ocorrendo é um fenômeno. Desenvolvem um bom produto, mas não sabem como colocar no mercado", afirmou Nakano.

A pesquisa cita dados da consultoria internacional PWC, segundo a qual o mercado mundial de jogos digitais deve movimentar US$ 82 bilhões em 2015. Em contrapartida, no Brasil, a estimativa é que o mercado esteja próximo de US$ 3 bilhões.

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