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Além das seis máquinas já em funcionamento, a Bike Station possui uma vending machine itinerante para atender eventos como corridas de ruas. | Divulgação/
Além das seis máquinas já em funcionamento, a Bike Station possui uma vending machine itinerante para atender eventos como corridas de ruas.| Foto: Divulgação/

As vending machines já são formas consagradas de venda de cafés e bebidas geladas, mas, com o passar dos anos, as máquinas automáticas ganharam produtos curiosos. Em Curitiba, por exemplo, é possível comprar guarda-chuva, sapatilhas e até flores diretamente de uma vending machine. Em 2017, esse “cardápio” ganha outro produto diferente: acessórios e equipamentos para atletas, barras e sachês de proteínas e bebidas isotônicas, tudo em uma só máquina.

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A iniciativa se chama Bike Station e já funciona em seis pontos da capital paranaense. A ideia principal é simples: oferecer suporte para atletas, profissionais ou amadores, em qualquer data ou horário. Com funcionamento 24 horas por dia, a Bike Station vende equipamentos, acessórios e produtos como barras de proteína, bebidas isotônicas, água e sachês de proteína, tudo focado na alimentação de quem pratica atividade física. A estação ainda oferece um suporte para estacionar bicicletas e calibrar pneus.

“Muita gente treina fora de horário comercial, principalmente durante a noite, porque tem que conciliar a rotina do esporte com trabalho e família. Esse pessoal, do qual também faço parte, muitas vezes precisa de alguns itens que só eram oferecidos em lojas especializadas e que funcionam apenas durante o dia. Na Bike Station, ele pode comprar câmeras de pneu, luvas, luzes de emergência, além de alimentação em qualquer horário, sem precisar sair da rota em que corre ou pedala”, detalha Paulo Vinicius de Carvalho, triatleta e sócio fundador das vending machines.

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Carvalho reforça que apesar do nome Bike Station, a máquina é uma alternativa para qualquer tipo de atleta. “A ideia inicial era atender ciclistas profissionais, mas quando instalamos muita gente que corre ou que vai para academia procurou produtos nas máquinas. Em pouco tempo adaptamos o negócio e esse público já representa 90% das vendas em algumas das máquinas”, explica.

Além das seis máquinas já em funcionamento, a Bike Station possui uma vending machine itinerante para atender eventos como corridas de ruas. De acordo com Carvalho, ainda em fevereiro outras três Bike Stations serão instaladas na cidade. A ideia é sempre oferecer as máquinas em pontos localizados nas rotas de prática esportiva.

Futuro tem franquias

Com apenas um mês de funcionamento as máquinas já começam a mostrar o potencial esperado pelos sócios. Segundo Carvalho, ao todo, 1.200 vendas já foram realizadas pelos equipamentos – a projeção é a de que no futuro cada máquina seja responsável por cerca de mil produtos comercializados por mês.

Outro plano é a adoção de um novo modelo de negócios. “Hoje todas as máquinas são nossas, instaladas em parceria com postos de gasolina, lojas e academias. A gente paga um porcentual do faturamento em troca do espaço, segurança e da internet oferecida por esses locais”, explica o fundador. “A gente já está preparando para oferecer as máquinas no modelo de franquias, em que o parceiro vai comprar a sua própria Bike Station”, completa. De acordo com Carvalho, essa é uma mudança que deve acontecer ainda no primeiro trimestre de operação, já que faltam apenas “detalhes burocráticos”.

Com a entrada também no negócio de franquias, a perspectiva é a de que até o fim deste ano sejam 50 Bike Stations funcionando. O foco inicial é espalhar novas vending machines por Curitiba e outras cidades da região Sul do Brasil, como em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. “Mas já miramos entrar em São Paulo e Rio de Janeiro em 2018”, garante Carvalho.

“Estamos com uma operação de logística bem alinhada em Curitiba. Mas já trabalhamos para organizar a operação com a mesma eficiência em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro, locais com muito mercado para nosso produto”, finaliza o sócio.

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