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Recentemente, o professor de Harvard, Michael Porter, lançou um novo indicador que pretende mensurar o desenvolvimento social de 50 países. Para Porter, o crescimento econômico não é suficiente para medir o progresso das nações.

De fato, os dados apresentados afirmam a justificativa do pesquisador de Harvard. Alguns países bem desenvolvidos economicamente não foram bem avaliados socialmente, assim como países com baixo desempenho econômico apresentaram bons índices sociais. O indicador de Porter, que analisa as necessidades humanas básicas, os alicerces do bem-estar e as oportunidades, colocou o Brasil em 18.º lugar – melhor posição entre os Brics e em terceiro lugar na América Latina. Na análise do próprio pesquisador, "o Brasil vai muito bem, para um país de renda média".

Para Porter, ainda há o que ser feito no país e as empresas e a própria sociedade em parceria com o governo têm um papel fundamental nesse processo, a fim de encontrar soluções. E é aqui que entra a inovação. Um novo conceito chamado inovação social tem sido adotado para garantir a diminuição da desigualdade e aumentar a qualidade de vida.

De acordo com diretora do Centro de Inovações Sociais da Universidade de Stanford, Kriss Deiglmeier, inovação social "é uma solução nova para um problema social, que é mais efetiva, eficiente, sustentável e justa que soluções já existentes e para as quais o valor criado beneficia mais a sociedade como um todo do que indivíduos em particular".

E nesse quesito o Brasil, especificamente o Paraná, tem feito a diferença. Diversas iniciativas inovadoras, com foco no progresso social são mantidas por instituições locais e têm recebido destaque mundialmente. Recentemente, as ações em prol da sustentabilidade realizadas pelo próprio ISAE, foram escolhidas para fazer parte do livro de Melhores Práticas Sustentáveis do PRME (Principles for Responsible Management Education) da ONU. Ou seja, iniciativas sociais existem, mas torcemos para que elas cheguem a tempo de fazer as mudanças necessárias.

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