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O emprego na indústria nacional registrou queda de 1,3% em janeiro na comparação com o mês anterior. Foi a quarta queda mensal consecutiva nessa base de comparação, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A redução do emprego no Paraná foi de 4,5%, a mais forte do país.

Na comparação com janeiro de 2008, houve redução de 2,5% nos empregos industriais no país. Desde setembro do ano passado, o emprego industrial acumula queda de 3,9%. Por setor, os principais impactos negativos na média global foram vestuário (-8,2%), calçados e artigos de couro (-10,3%) e madeira (-13,3%).

A redução no emprego em São Paulo (-2,1%), região Norte e Centro-Oeste (-4,5%), Paraná (-4,5%) e Santa Catarina (-3,5%) exerceram as pressões mais significativas no total do país. Nesses estados, os segmentos que mais contribuíram para a redução do emprego foram: vestuário (-12,3%) e produtos de metal (-6,4%) na indústria paulista; madeira (-19,3% e -24,1%) e vestuário (-15,8% e -17,1%), respectivamente, no Norte e Centro-Oeste e no Paraná; e vestuário (-13,8%) e outros produtos da indústria de transformação (-15,3%), na indústria catarinense.

Um resultado positivo aparece no acumulado dos últimos em 12 meses. Neste período houve uma alta de 1,6% no contingente de trabalhadores. Mesmo assim, o índice foi o menor no acumulado de 12 meses desde 2007.

Horas pagas e folha de pagamento

De acordo com o IBGE, o número de horas pagas pelas indústrias registrou queda pela quarta vez consecutiva, acumulando baixa de 5,3%. Houve queda tanto em relação ao mês anterior (-1,8%) quanto em relação ao mesmo mês do ano anterior (-3,6%). No confronto com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas recuou 3,6% em janeiro de 2009, menor taxa da série histórica iniciada em 2001.

A folha de pagamento real sofreu queda de 1,2% frente a dezembro de 2008 (com ajuste sazonal), mas avançou 1,2% sobre janeiro de 2008, sendo este o menor resultado desde dezembro de 2006 (0,5%).

Também em janeiro, o valor da folha de pagamento real da indústria, descontando os efeitos sazonais, recuou 1,2% em relação a dezembro passado, o quarto resultado negativo consecutivo, acumulando perda de 4,5%.

Em relação a janeiro de 2008, o valor total da folha de pagamento aumentou 1,2%, mas registrou o menor resultado desde dezembro de 2006 (0,5%).

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