O emprego privado nos Estados Unidos subiu no maior ritmo em quase três anos em novembro, alimentando otimismo com relação ao mercado de trabalho do país antes do relatório geral de emprego, com divulgação prevista para sexta-feira.
Outro dado mostrou que o crescimento no setor manufatureiro está intacto.
Os empregadores privados norte-americanos geraram 93 mil postos em novembro, mais que o esperado e o maior aumento desde novembro de 2007, após ganho revisado para cima de 82 mil vagas um mês antes, segundo dados calculados pela ADP Employer Services em conjunto com a Macroeconomic Advisers LLC e divulgados nesta quarta-feira.
Em outro relatório, o Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês), informou que seu índice manufatureiro nacional desacelerou a 56,6 no mês passado, ante 56,9 em outubro, em linha com as expectativas e bem acima do nível de 50, que separa expansão de contração.
O documento também mostrou que os planos para empregar ficaram estáveis ante o mês anterior.
O mercado de trabalho está entre os setores mais fracos da economia dos EUA, e economistas veem os ganhos nessa área como uma forte evidência de que a recuperação está ganhando força. O segmento manufatureiro, por outro lado, vem liderando a retomada.
O crescimento no emprego privado "é mais um sinal de uma reaceleração no mercado de trabalho. Alguns dos detalhes sugerem que há 60 por cento de chance de o número geral do emprego nos EUA possa superar o consenso", disse John Canally, estrategista de investimento da LPL Financial, em Boston.
O documento mensal do mercado de trabalho norte-americano, a ser divulgado na sexta-feira, deve mostrar outro mês de geração de postos tanto no setor privado quanto no público. Pesquisa da Reuters apontou a criação de 140 mil vagas fora do setor agrícola em novembro, enquanto o emprego privado deve ter aumentado em 153 mil.
Oferecendo uma avaliação mais otimista sobre a economia, um relatório do governo mostrou que os gastos com construção avançaram 0,7 por cento em outubro. As expectativas indicavam um declínio de 0,4 por cento nas despesas, de acordo com pesquisa da Reuters.
Outro documento mostrou que a produtividade fora do setor agrícola cresceu mais rápido no terceiro trimestre que o anteriormente estimado. De acordo com números do governo, a produtividade aumentou a uma taxa anualizada de 2,3 por cento, contra crescimento de 1,9 por cento reportado anteriormente. O dado sugere que os empregadores aumentaram a produção por funcionário e mantiveram os custos baixos.
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