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A grande empresa alemã de eletricidade EON, que acaba de entrar no mercado brasileiro, deve participar também da exploração de gás no país, declarou nesta segunda-feira ao jornal Financial Times Deutschland (FTD) seu diretor-executivo, Johannes Teyssen.

"Vamos estudar o convite de Eike Batista para ver se podemos trabalhar juntos também neste âmbito", explicou Teyssen, entrevistado conjuntamente com seu sócio brasileiro.

Batista propõe que a EON se some à exploração de novas jazidas descobertas no norte do país, explicou o responsável pelo grupo alemão, citado no jornal.

A EON já está trabalhando com a empresa de eletricidade MPX, propriedade de Eike Batista. Os dois grupos fundaram uma sociedade conjunta com o objetivo de construir e gerir centrais elétricas, que funcionam com gás, o que explica o interesse de ambos em possuir os meios de geração de matéria-prima.

Especificamente, Eike Batista deseja aproveitar a experiência da EON nas energias renováveis: "A EON é capaz de produzir 4.000 megawatts de eletricidade eólica. Eu não tenho este conhecimento e por isso preciso dela", disse o brasileiro ao FTD.

O grupo alemão, que na Europa está registrando margens de lucro menores, decidiu se orientar em direção a outros mercados internacionais, sobretudo de países emergentes, especialmente Brasil, Índia, Turquia e Rússia.

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