Os serviços de segurança da inauguração da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), realizada dia 12 de março, foram executados por uma empresa clandestina. É o que aponta o Sindicato dos Vigilantes Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região (Sindivigilantes), que, nesta quarta-feira (17), denunciou o caso à Polícia Federal (PF). O sindicato afirma que a empresa, a J. Nascimento Segurança, não possui registro nem está cadastrada junto a PF, e que, portanto, não pode prestar esse tipo de serviço.
"Consideramos uma irresponsabilidade a segurança de um evento deste porte ser conduzida por uma empresa que não está preparada para isso. Até mesmo pela notabilidade das autoridades que estavam presentes", disse o presidente do Sindivigilantes, João Soares. A solenidade foi prestigiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e outras autoridades.
Os serviços de segurança privada são normatizados e fiscalizados pela PF. Sem o registro junto a Polícia, a J. Nascimento não poderia estar operando. O Sindivigilantes vai pedir o fechamento da empresa e que os responsáveis pela contratação do serviço de segurança na inauguração da Repar sejam responsabilizados. "Os seguranças clandestinos são pessoas contratadas aleatoriamente e não se sabe a origem e nem o preparo que cada um tem para lidar com situações inerentes a um evento como este", apontou o presidente.
Representantes do sindicato que estavam na solenidade fotografaram a equipe de segurança e viaturas da empresa. A reportagem telefonou para o número grafado nos carros da empresa e a ligação foi atendida por uma criança, que confirmou que a J. Nascimento Segurança fica sediada naquela residência. O responsável pela empresa, no entanto, estaria em viagem, fora do estado. Pelo celular, ele não foi encontrado. De acordo com o sindicato, a empresa está estabelecida em um sobrado localizado no Bairro Alto.
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