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A ALL vive hoje a expectativa do resultado do maior negócio do setor ferroviário desde a privatização da Rede Ferroviária Federal, em 1997. A empresa está na disputa pelo controle acionário da Brasil Ferrovias, malha que liga o Centro-Oeste ao porto de Santos. O interesse é estratégico: com a aquisição a ALL amplia a sua atuação, hoje muito dependente das safras agrícolas do Sul. Se ganhar a disputa, a empresa será detentora de um grande corredor logístico e ficará mais longe das crises.

De acordo com o balanço de 2005, o maior desafio foi atingir os objetivos traçados com a quebra da safra agrícola gaúcha, considerada "a mais dura realidade de mercado de toda a história da empresa". Mesmo assim a receita atingiu R$ 1,25 bilhão, 15% a mais do que em 2004.

O crescimento do faturamento da ALL ao longo de seus 9 anos de existência foi seguido pelo crescimento da empresa, com a aquisição de novas linhas ferroviárias e rodoviárias. Um ano após ganhar a concessão da antiga Rede Ferroviária por trinta anos, renováveis por mais trinta, a ALL anexou o trecho sul da malha do estado de São Paulo. Em 1999, a malha dobrou de tamanho com a aquisição de duas concessionárias de transporte ferroviário de carga na Argentina. Para otimizar a operação a ALL comprou, em 2001, os ativos e as atividades da empresa de logística Delara, uma das grandes operadoras rodoviárias do país. Hoje, a malha de 16.397 km interliga cidades como São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Mendoza e os Portos de Paranaguá, São Francisco do Sul e Buenos Aires.

Os principais clientes da ALL são gigantes brasileiras como Gerdau, Votorantim, Bunge, CSN, Ambev, Ford, Scania, Unilever, Sadia, Masisa e Klabin. Desde o ano passado os clientes passaram a investir em novos vagões ou na reforma de antigos, uma parceria que reduz custos para ambos. (ML)

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