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O grupo paranaense Global Invest anunciou ontem a criação de uma nova empresa, especializada na estruturação de fundos imobiliários, produtos de securitização e carteiras "private equity" (para investimento em empresas emergentes). A Global Invest Ativos Estruturados nasce pela criação de uma joint venture com a também paranaense JDS Partners, especializada em estratégia e capitalização de empresas.

"A queda da taxa básica de juros fez com que o rendimento dos investimentos tradicionais ficasse bem mais baixo", diz o diretor nova empresa, Juarez Seleme. "Por isso a procura por diversificação já existe e deve crescer." Além da queda nos juros, mudanças de regulamentação feitas nos últimos anos também têm patrocinado o incremento desse mercado. Elas deram, de acordo com o diretor, mais segurança ao investidor e aos captadores de recursos, em especial no que diz respeito aos fundos imobiliários.

No segmento imobiliário, a Global Invest AE pretende atuar em duas frentes. A empresa já firmou parceria com a LN Empreendimentos Imobiliários para oferecer um Fundo de Investimento Imobiliário (FII) de R$ 18 milhões. "É uma opção bem mais flexível para investir neste segmento do que a compra de um imóvel." A joint venture deve também fazer parcerias com companhias de securitização para emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) – valores a serem recebidos são "vendidos" para a companhia, como forma de adiantar o recurso. "São papéis amplamente negociáveis, que dependendo de quão bom for o empreendimento em questão, podem render até 110% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário)."

Outro segmento em que a Global Invest AE deve atuar é o de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). "Os fundos compram recebíveis das empresas que, com este recurso, se captalizam para investimentos ou pagamento de dívidas", explica Seleme.

Por fim, na área de "private equity", a nova empresa vai lançar um Fundo de Investimento em Participações (FIP). "Fundos como este investem em empresas de grande potencial de crescimento e, normalmente, saem do negócio quando elas estão estruturadas." A aplicação, neste caso, deve ser feita em uma indústria do segmento de agronegócio do Paraná, cujo nome Seleme prefere não revelar.

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