O diretor de operações de tráfego da BRA, Waldomiro Silva Junior, confirmou que a empresa aérea que assumir uma rota internacional da Varig nesse período emergencial ganhará o trecho definitivamente.
Ele disse que, cada trecho poderá ser entregue a uma ou duas companhias e que, caso isso ocorra, a empresa arcará com todos os custos dessa rota internacional. O diretor da BRA disse ainda que não foi discutido o valor das passagens e que a expectativa é que fique a cargo das empresas.
- Cada empresa usará sua própria política de preços - afirmou Waldomiro, depois de reunião do gabinete de crise criado para tratar da situação da Varig.
O diretor da BRA contou que o plano de contingência que entrará em vigor caso a Varig pare totalmente suas operações terá três fases de implementação, com obrigações que devem ser cumpridas pelas empresas em 24 horas, 72 horas e dez dias.
Waldomiro Junior disse que a maior dificuldade em caso de paralisação da Varig é a Europa. Ele estima que entre 20 mil e 25 mil brasileiros estejam no continente com passagens da Varig para voltar até o dia 20 de julho. O diretor da BRA disse que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quer repatriar todos os brasileiros, mas observou que, quanto mais distante a data da passagem, mais difícil a solução. Em caso de vôos com conexão com outras companhias, a situação fica ainda mais complicada, segundo ele.
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