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Ontem, enquanto Hugo Rodríguez contava à Gazeta do Povo as mudanças promovidas na Drogamed, um representante do Banco Itaú preparava, na sala ao lado, os últimos detalhes da renegociação da dívida da rede com a instituição financeira. O executivo não disfarçava o entusiasmo: "Hoje é um dia muito feliz. A oportunidade que o Itaú está nos dando é uma prova de que temos reconquistado a credibilidade da rede."

A euforia tem bons motivos: cerca de 75% da dívida bancária da Drogamed – o valor não foi revelado – foi contraída com o Itaú. E agora poderá ser paga num prazo maior. Nos próximos dias, a Drogamed também deve fechar um acordo para reestruturar a dívida que tem com a distribuidora Santa Cruz – credora de metade das dívidas da rede com fornecedores. "Em três anos deveremos sanear todas as nossas dívidas", informou Rodríguez.

Desde que adquiriu a Drogamed, em janeiro, o executivo tem mantido um discurso de austeridade. Enquanto a chilena Fasa programava a abertura de 15 novas lojas em 2006, o novo proprietário reduziu essa meta para sete – quatro no interior e três em Curitiba. Além disso, quatro lojas da capital que ainda trabalham no vermelho serão fechadas. Quando Rodríguez entrou na empresa, em 2004, 35% das lojas eram deficitárias. A central de distribuição que a empresa possui na Vila Hauer será fechada em breve, e os estoques passarão a ficar na matriz. (FJ)

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