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Nacionalidade

A Gazeta do Povo publicou, equivocadamente, que a nacionalidade da empresa Avio era italiana por falha na edição da reportagem. Porém, o Governo do Paraná firmou acordo com a Avio Internacional Group Holding, com sede na Suíça e não com a Avio Group, empresa italiana.

A fabricante de aviões e helicópteros Avio vai instalar uma indústria em Maringá. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (17) em Curitiba, durante assinatura de protocolo de intenções, que contou com participação do governador Beto Richa (PSDB), do prefeito maringaense Carlos Roberto Pupin (PP) e de representantes da empresa suíça.

De acordo com a Prefeitura de Maringá, serão investidos cerca de R$ 174 milhões no empreendimento, que deve criar pelo menos mil empregos diretos. A unidade será instalada em uma área de 90 mil metros quadrados no entorno do Aeroporto Silvio Name Júnior.

Segundo o presidente da Avio, Luigino Fiocco, as obras para implantação da fábrica devem começar no ano que vem, com previsão de serem finalizadas em 2015. No local, a Avio produzirá peças, helicópteros de dois lugares (SK-1 Twin Power) e aviões acrobáticos de dois lugares (F22 Pinguino), além de fazer a manutenção de equipamentos.

A indústria terá capacidade máxima de produção de 600 helicópteros e 200 aeronaves por ano. "Vamos fabricar aeronaves inovadoras, perfeitas para treinamento e atuação policial na defesa e controle de território", explicou Fiocco, em entrevista para a Agência de Notícias do Paraná (AEN), órgão oficial de comunicação do governo estadual.

A Avio planeja comercializar a produção feita em Maringá para os Estados Unidos, Canadá e países da América do Sul, além de atender o próprio mercado brasileiro.

Polo aeronáutico

A Avio foi enquadrada em dois programas de incentivos do governo estadual: o Paraná Competitivo e o Paranaéreo, que é específico para incentivar a cadeia produtiva aeronáutica. Segundo o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, a instalação da empresa faz parte de um projeto para tornar Maringá um polo aeronáutico e de defesa no Estado.

Ainda de acordo com Barros, a escolha da cidade ocorreu por vários fatores, como a proximidade com São Paulo (maior mercado brasileiro); a qualidade da mão de obra e a disponibilidade de áreas no entorno do aeroporto de Maringá, que é administrado pela prefeitura. "Outros aeroportos do Estado de responsabilidade da Infraero operam com protocolos de menor flexibilidade e foram descartados pelos próprios investidores", explicou.

Barros também salientou a existência de um forte polo universitário, com a existência de cursos voltados para a área industrial e de tecnologia.

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