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Boa parte das companhias abertas seguiu no segundo trimestre deste ano com a estratégia de redução de custos para manter margens. O que se viu também foi que muitas dessas empresas conseguiram reduzir endividamento, reagindo com cautela ao ambiente macroeconômico desfavorável e às incertezas por conta das eleições. Nesse ambiente, optaram por frear investimentos e preservar o fluxo de caixa.

"Ao buscarem reduzir custos e a alavancagem, além de moderar os investimentos, as empresas mostram disciplina para preservar suas margens e manter seu fluxo de caixa", comenta Nataniel Cezimbra, analista do BB Investimentos.

No caso da mineradora Vale, a dívida líquida no segundo trimestre ficou em US$ 23,19 bilhões, queda de 1,8% em relação ao visto um ano antes. Já os investimentos, excluindo pesquisa e desenvolvimento e aquisições, somaram US$ 2,469 bilhões no período, queda de 28,3% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. O presidente da companhia, Murilo Ferreira, ressaltou que o capex abaixo das estimativas ajudou na manutenção de um fluxo de caixa mais positivo.

No setor de papel e celulose, a alavancagem da Fibria caiu para 2,3 vezes no final do segundo trimestre de 2014. O indicador é 0,1 ponto porcentual inferior ao de 2,4 vezes do primeiro trimestre de 2014. Em dólares, a alavancagem se manteve em 2,4 vezes como no trimestre passado. A dívida líquida fechou o trimestre em R$ 6,681 bilhões, abaixo dos R$ 6,970 bilhões reportados ao final do primeiro trimestre do ano.

Mesmo no setor siderúrgico, que reportou resultados fracos, houve redução do nível de endividamento. A Gerdau viu sua alavancagem cair de 3,1 vezes, visto no segundo trimestre do ano passado, para 2,4 vezes no intervalo de abril a junho deste ano. No primeiro trimestre, esse índice estava em 2,5 vezes.

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