A rede de supermercados Pão de Açúcar testou o modelo oxibiodegradável em 2006 e diz, em nota à imprensa, que não obteve qualquer comprovação de que ele cause menos danos ao meio ambiente do que as sacolas convencionais. "Estudos técnicos apontam que na comparação entre a biodegradação e a reciclagem, a segunda opção é mais produtiva sob todos os aspectos. Por esta razão, a empresa irá ampliar ainda mais os atuais postos de coleta de resíduos sólidos (papel, plástico, vidro e alumínio) para reciclagem", informa a rede.
As opiniões quanto ao real benefício ambiental da sacola oxibiodegradável realmente não são unânimes. A Plastivida, braço sócio-ambiental da indústria de plástico no Brasil, faz campanha contra a implantação da nova versão da sacola. "Este modelo só terá impacto negativo para o meio ambiente. Porque não incentiva o consumidor a reciclar, desperdiçando uma energia equivalente à da gasolina, e, pior ainda, transforma o plástico em moléculas que contaminam o solo, ar e água e não tem a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar do nome, elas não são biodegradáveis", afirma o presidente da entidade, Francisco de Assis Esmeraldo. (PK)
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