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Trabalhadores demitidos da Embraer se reúnem amanhã em duas assembleias para discutir a demissão de funcionários e também a liminar que suspende as dispensas, dada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Enquanto o Sindicato dos Metalúrgicos tenta reverter as demissões, outras empresas fornecedoras da Embraer também se ajustam à redução da produção da fabricante de aviões e ao corte de 20% no quadro de funcionários.

Segundo Edmir dos Santos, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP), até agora as três maiores fornecedoras da Embraer já demitiram pelo menos 100 trabalhadores.

A Aeronova demitiu 54 funcionários no dia do anúncio da demissão na Embraer. Já a Latecoere, desde janeiro, demitiu 20 funcionários efetivos e 40 estagiários. A Sobraer demitiu 79 funcionários e ainda há previsão de demissão de 30% do efetivo da produção que emprega 200 operários.

Na região do Vale do Paraíba pelo menos 40 empresas de pequeno porte, principalmente no setor de autopeças, também estão tendo de se ajustar às demissões da Embraer e à crise econômica em geral. De acordo com o Ciesp do Vale do Paraíba, desde outubro do ano passado outras 15 empresas que mantém sua produção voltada ao setor aeronáutico passam por um processo de readequação no quadro de funcionários. Essas empresas empregam em Taubaté, São Jose dos Campos e Jacareí cerca de quatro mil pessoas.

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