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Empresas de credenciamento de cartões de crédito, como a Cielo e Redecard, nunca lucraram tanto como em 2009, ano anterior ao fim da exclusividade das máquinas de leitura dos plásticos. Estudo feito pelo Banco Central mostra que essas companhias tiveram lucro acumulado de R$ 4,05 bilhões no ano passado, valor 31,8% superior ao registrado no ano anterior. Na comparação com 2003, o ganho saltou 538,1%.

O estudo do BC mostra que, nos últimos 12 meses, brasileiros usaram 132,6 milhões de cartões de crédito e débito. Esse universo representa o total de plásticos com funcionamento considerado "ativo". Isso quer dizer que cada um desses plásticos gerou lucro de R$ 30,57 para as credenciadoras, que são as empresas que alugam as máquinas de leitura e processam e liquidam as compras.

No Brasil, Cielo e Redecard têm quase 100% das tran­­­sações do segmento de débito e concentram cerca de 90% das operações de crédito. "Com o fim da exclusividade, esperamos que a concentração diminua", disse o chefe do De­­par­­tamento de Operações Ban­­cá­­ri­­as e do Sistema de Paga­­men­­­­tos do BC, José Antônio Marciano.

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