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Grandes consumidoras de energia do Paraná, como a fabricante de papel Norske Skog e a cimenteira Itambé, vem tendo dificuldade para fechar contratos de compra de energia que lhes garantam abastecimento a partir de 2008. E já estão pagando até 40% mais caro pelos contratos que assinam. Elas são o exemplo concreto do que apurou a pesquisa feita pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A sondagem mostra que é grande a preocupação quanto ao ritmo de crescimento da oferta de energia no Brasil. Quase 60% das entidades do setor acreditam que o país poderá sofrer nova crise até 2010. O principal entrave é a questão ambiental. Segundo a pesquisa, 42% dos entrevistados acreditam que a demora na concessão das licenças pode atrapalhar a ampliação da capacidade instalada do País e que esse processo tende a elevar o custo da energia. Para eles, o setor precisa de legislação pragmática e objetiva que permita o andamento das obras. Segundo a pesquisa, cujo resultado irritou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, as mudanças promovidas no setor elétrico nos últimos cinco anos não afastam o fantasma de um novo racionamento.

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