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Com a ocorrência de alagamentos e enchentes cada vez frequentes nas grandes metrópoles, é apenas uma questão de tempo para que as seguradoras evoquem o aumento de exposição ao risco para elevar os preços dos seguros de veículos.

Apenas em janeiro, a Porto Seguro – maior seguradora no segmento de automóveis do país – registou no mercado paulistano um crescimento de 30% nos pedidos de indenização por alagamento, com perda parcial ou total do automóvel. Embora não existam estatísticas regionalizadas do setor, o consultor técnico de uma oficina mecânica de Curitiba credenciada por cinco seguradoras confirma que o número de atendimentos a sinistros relacionados a questões climáticas também cresceu expressivamente no início deste ano. "Chegamos a ter dez carros no pátio por conta de alagamentos, todos eles cobertos pelas seguradoras. Houve até o caso de um BMW que foi danificado pela queda de um muro durante um temporal", conta Leandro Claumann, da Auto Equipe.

Segundo o diretor técnico da corretora Bergus Seguros, Aderbal Amaro, o aumento na média de qualquer modalidade de sinistro em todo o Brasil aos poucos vai sendo transferido para o preço seguros. "Efetivamente, ainda não houve nenhum reajuste relacionado à questão das enchentes, apesar de o valor do seguro de carros ter registrado uma inflação entre 10% e 15% por causa do aumento da frota. Mas vai chegar um momento em que o fator chuva vai ser contabilizado", avalia.

O volume de carros danificados por alagamento nos meses de dezembro de 2009 e janeiro deste ano foi o dobro do registrado no período equivalente em 2008 e 2009 e três vezes maior do que o registrado há dois anos. (ACN)

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