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As encomendas à indústria dos Estados Unidos avançaram 3% em março ante fevereiro, para US$ 462,91 bilhões, segundo informou hoje o Departamento do Comércio. Economistas esperavam alta de 2% no período. O aumento das encomendas em bases amplas, bem como a alta dos preços dos alimentos e do petróleo, impulsionaram os ganhos. Este foi o quinto mês consecutivo de alta.

O relatório mostrou que o indicador do investimento das empresas norte-americanas em equipamentos subiu pelo segundo mês consecutivo. As encomendas de bens de capital (máquinas e equipamentos) não ligados à defesa, excluindo aeronaves, aumentaram 4,1% em março. A alta das encomendas à indústria em março se seguiu ao aumento de 0,7% observado em fevereiro. Originalmente, o governo havia previsto um recuo de 0,1% das encomendas em fevereiro.

A alta dos custos das commodities está impulsionando o valor das encomendas à indústria por bens não duráveis, que subiram 3,1% em março. Os alimentos e o petróleo são classificados como bens não duráveis porque são previstos para durar menos de três anos. As encomendas por bens duráveis subiram 2,9% em março, ajustados em alta a partir da leitura anterior de um ganho de 2,5%. As encomendas desses bens subiram 0,8% em fevereiro.

Já as encomendas de bens produzidos no setor de transportes aumentaram 6,2%, com o crescimento das encomendas de navios e carros. Excluindo transportes, as encomendas à indústria avançaram 2,6% em março, depois de aumentarem 0,6% em fevereiro. As encomendas de maquinário, computadores, equipamentos elétricos e de alguns metais também subiram.

As encomendas de bens de capital avançaram 4% em março, enquanto as de bens de capital ligados à defesa subiram 7,6%. A demanda por todos os bens de capital não ligados à defesa aumentou 3,6%. Excluindo as encomendas ligadas à defesa, as encomendas totais à indústria aumentaram 3% em março, depois de subirem 1,3% em fevereiro.

O relatório mostrou ainda que os embarques das fábricas aumentaram 2,7%. As encomendas ainda não confirmadas - um indicador da demanda futura - subiram 0,8%. Os estoques avançaram 1,1%.

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