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Os preços da energia precisam aumentar significativamente para reduzir o despercidico e remunerar as empresas que irão investir na ampliação do acesso. Esta á uma das principais conclusões do estudo do Conselho Mundial de Energia sobre energia e pobreza na América Latina e Caribe divulgado nesta sexta-feira, no Rio, durante o fórum regional do conselho.

Segundo a diretora do conselho Elena Nekhaeze, de 1,6 bilhão a 2 bilhões de pessoas não têm acesso à energia, o equivalente a um terço da população mundial. Além disso, o consumo é concentrado nos EUA e na América do Norte como um todo, onde cada habitante consome, em média, 15 a 20 vezes mais que o chinês ou indiano, por exemplo.

Estudo baseado em pesquisas junto à população pobre de Buenos Aires, Caracas e Rio de Janeiro mostra que o acesso à energia não é, no entanto, o maior problema nessas capitais, mas a insuficiência de renda. As três cidades têm em comum o fato de os subsídios à energia não estarem sendo revertidos totalmente em benefícios para as populações carentes.

Por isso, Norberto de Franco Medeiros, representante do conselho no Brasil, informou que entre as principais conclusões do estudo para esses locais, além do aumento de preço, é que o governo deveria redirecionar os subsidios para programas que tenham maior impacto sobre a redução da pobreza, como os que são atrelados à manutenção de crianças na escola.

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