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As agências de classificação de risco prestam um serviço para o mercado financeiro. Elas avaliam dezenas de variáveis para dar notas a países e empresas. Quanto mais alto o rating, menor o risco do aplicador ter problemas para receber o dinheiro de volta. As três maiores empresas do setor são a Standard & Poor's, a Moody's e a Fitch. Outro índice usado por investidores é medido pelo JP Morgan. Ele é chamado de risco-país e reflete o quanto um país precisa pagar para o mercado acima dos títulos de referência, dos Estados Unidos.

Para quem investe, existe uma linha que divide os títulos de países e empresas confiáveis daqueles que têm risco mais alto. A nota acima desta linha é chamada de "investment grade". No caso da Standard & Poor's, a nota mais alta é AAA e a menor é C. A partir do rating BB+, o país entra no grupo dos indicados para investimentos. O Brasil tem nota BB- e está a dois degraus desse ponto. Atravessar essa linha é um passo importante porque muda a forma como os gestores de fundos avaliam os papéis emitidos pelo país. Ao invés de compor carteiras especulativas, os títulos passariam a ser mais procurados para aplicações de longo prazo. Com isso, os juros tendem a cair.

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