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Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Os consumidores estão aderindo aos sites de compra coletiva, impulsionando o aumento de novos endereços eletrônicos com esse objetivo. Somente em Curitiba, são 44 empresas, enquanto no país inteiro o número chega a 1,2 mil. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrabar), no entanto, luta para regulamentar as atividades dessas empresas, pois a nova modalidade de compra tem gerado preocupação no setor.

Em entrevista à Gazeta do Povo, o presidente da instituição, Fábio Aguayo, diz que muitos bares participantes são prejudicados pela falta de regras e comenta sobre as atividades realizadas para alertar os consumidores.

Quais são as principais queixas que a Abrabar recebe sobre as vendas dos sites de compra coletiva?

Os consumidores e donos de bares estão reclamando bastante da falta de transparência e esclarecimento no momento das compras. Muitos cupons têm validade limitada e isso não é colocado de uma forma clara. Outra prática comum é a falta de planejamento, causando situações em que a venda é maior que a capacidade de um dia normal prejudicando atendimento.

Para evitar esses tipos de problema, quais são as orientações para os consumidores?

Antes de finalizar qualquer compra, é necessário ler com atenção as restrições, como o prazo de validade do cupom e os períodos em que a promoção não é válida. Sem mencionar o desconto, pergunte o preço da tarifa junto ao fornecedor, para verificar se foi manipulada de alguma maneira. É válido também observar se tem alguma lista de espera no serviço que você deseja.

Como está a articulação para regulamentar as atividades das empresas coletivas?

A Abrabar está conversando com vários políticos e parceiros, como a Confederação Nacional de Turismo. Junto com bares e restaurantes, várias agências de turismo estão participando das promoções coletivas. Por isso existe interesse na parceria. Nos próximos dias, a Comissão de Indústria, Comércio e Turismo da Assembleia Legislativa do Paraná vai colocar em pauta um projeto de lei para normatizar essa nova atividade. Também nesta semana, vou viajar para Brasília em buscar de apoio na Câmara Federal, principalmente com a Comissão de Defesa ao Consumidor.

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