O superávit primário de R$ 7,715 bilhões do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) em outubro foi o menor resultado para o mês de outubro desde 2006, quando o esforço fiscal naquela mês foi de R$ 6,85 bilhões. Em relação a outubro do ano passado, quando o superávit chegou a R$ 11,234 bilhões, a queda foi de 31%.
Em setembro deste ano, o superávit primário chegou a R$ 26,018 bilhões, inflado pela cessão onerosa para a exploração de petróleo para a Petrobras, que colocou R$ 31,9 bilhões a mais em receitas na contabilidade do governo central naquele mês. Sem o instrumento, setembro teria registrado déficit de R$ 5,8 bilhões.
Em relação a setembro, o desempenho de outubro foi favorecido pelo aumento de R$ 6,4 bilhões na arrecadação de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), decorrentes do pagamento da cota referente ao terceiro trimestre do ano, apurada em setembro. Além disso, houve o pagamento de R$ 2,2 bilhões do recolhimento trimestral da participação especial na exploração de petróleo e gás natural.
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