A Espanha e a Itália emitiram nesta terça-feira (25) novos títulos da dívida pública, com juros em alta para curto e longo prazos. O aumento das taxas é mais um reflexo da dívida pela que passam os dois países.
O Banco da Espanha (banco central) captou nesta emissão 3,983 bilhões de euros (R$ 9,16 bilhões), com vencimentos em três e seis meses e altas de juros em ambos.
Nos papéis de menor prazo, as taxas impostas subiram de 0,946% em 28 de agosto para 1,203% nas emissões desta terça. Para os vencimentos em março de 2013, os juros foram de 2,213%, contra 2,026% da oferta anterior.
A demanda no caso espanhol chegou a 9,3 bilhões de euros. As altas acontecem em meio a rumores de que o governo de Mariano Rajoy possa vir a pedir um resgate financeiro ao Banco Central Europeu (BCE) para garantir os pagamentos do país.
Madri é obrigada a diminuir o deficit público para 6,3% do PIB este ano, mas os últimos pedidos de resgate das regiões autônomas e a deterioração dos bancos dão sinais de que o objetivo pode não ser alcançado apenas com medidas de austeridade.
Itália
A alta de juros também foi registrada nas vendas de títulos da dívida pública da Itália, outro país afetado pela crise interna.
O Banco da Itália (banco central) captou 5,437 bilhões de euros em títulos de médio e longo prazo, sendo que os juros subiram nos últimos.
Os 496 milhões de euros em papéis com vencimento em 2021 foram vendidos com juros de 3,68%, contra taxas de 3,45% na última operação similar, em 28 de agosto.
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