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A Espanha fará o pedido oficial de ajuda para recapitalizar os bancos na próxima segunda-feira (25), disse nesta sexta-feira (22) o ministro de Economia espanhol, Luis de Guindos, em uma coletiva de imprensa em Luxemburgo. "Emitiremos na próxima segunda-feira a carta com o pedido formal de ajuda", disse o ministro durante coletiva de imprensa realizada após reunir-se com seus sócios europeus da UE.

Segundo o ministo, o pedido é "é uma mera formalidade", voltou a insistir ontem, um dia após o Eurogrupo exortar a Espanha a solicitar oficialmente até segunda-feira o resgate para os bancos, depois do anúncio de que o setor financeiro do país necessitará de até 62 bilhões de euros.

Os ministros das Finanças da UE debateram nesta sexta-feira o caminho para alcançar uma união bancária europeia, para evitar a repetição do cenário de uma crise da dívida que arrase todo o setor financeiro do continente.

Neste sentido, a opção de uma recapitalização direta dos bancos, sem passar pelos Estados, "está aberta" para a Espanha, destacou De Guindos. "Mas o processo não é instantâneo", explicou o ministro.

"É uma questão fundamental e que teremos que analisar nas próximas semanas. Será examinada na reunião de cúpula europeia do fim do mês", disse.

De acordo com De Guindo, a devolução dos empréstimos aos bancos espanhóis será feita com base em "prazos longos, para mais de 15 anos" e com "taxas de juros de 3 e 4%", disse o ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos, em coletiva de imprensa.

Ao ser interrogado sobre as condições de resgate aos bancos espanhóis, o ministro respondeu que se trabalha sobre acordos já existentes: "São prazos longos, de mais de 15 anos, com períodos de carência entre cinco e dez anos e taxas de juros entre 3 e 4%". "Com estes parâmetros é que trabalhamos atualmente", disse.

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