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Cientistas na Holanda descobriram um fungo no esterco de elefantes que os ajudará a decompor fibras e madeira em biocombustível.

Empresas de etanol atualmente extraem açúcares de produtos como grãos e beterraba, porém algumas delas tentam tirar energia de fibras como farelo de trigo, palha ou madeira.

Cientistas a serviço da Royal Nedalco, da Universidade de Tecnologia de Delft e da companhia Bird Engineering descobriram um fungo no esterco de elefante que os ajudou a produzir uma levedura eficiente na fermentação de açúcares de madeira.

"Realmente vemos isto como uma ruptura técnica", disse o gerente de desenvolvimento de negócios, Mark Woldberg, da Royal Nedalco, fabricante holandesa de álcool, durante uma conferência de biocombustíveis na quarta-feira.

A produção baseada no novo método deve começar em 2009 na usina da companhia em Sas van Gent. Mas ainda pode demorar para que as novas matérias-primas tornem-se comercialmente viáveis.

"Para resíduos de trigo, acreditamos que seremos competitivos em pouco tempo, em cinco anos", disse Woldberg.

"Converter madeira em etanol ainda levará algum tempo."

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