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James Pinto, produtos de audio e proprietário da Jamute: um apaixonado pelo iPad para o trabalho e para o lazer | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
James Pinto, produtos de audio e proprietário da Jamute: um apaixonado pelo iPad para o trabalho e para o lazer| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo

Queridinhos

Conheça alguns dos aplicativos mais populares do iPad:

Trabalho

Documentos Free (Mobile Office Suite)

Permite que o usuário crie e edite documentos de texto e planilhas.

Grátis

Remote Desktop Lite - RDP

Com ele, o usuário pode conectar-se à sua estação de trabalho Windows e ver todos os arquivos, programas e recursos exatamente como se estivesse no desktop.

Grátis

Comunicação

Twitter

Versão do microblog para o tablet.

Grátis

Air MSN Messenger HD

Permite acesso ao MSN via iPad

Grátis

Finanças

CashFlow Free

Um software simples para controle das finanças e dos investimentos.

Grátis

BM&FBovespa

Permite acompanhar a cotação do mercado, com gráficos, e as principais notícias do mercado financeiro.

Grátis

Há pouco mais de um ano, todos vivíamos muito bem sem um tablet. Estávamos plenamente satisfeitos com a mobilidade dos note e netbooks disponíveis no mercado, e entretidos em demasia com os aplicativos disponíveis para celulares. Mas eis que Steve Jobs mudou tudo, de novo. Meio termo entre um smartphone e um laptop, o iPad contribuiu para o nascimento de um novo (e gigantesco) mercado, uma série de produtos semelhantes e um "supérfluo indispensável" para trabalhar, navegar, jogar, ler, ouvir música ou seja lá o que se imagine com uma pequena tela multimídia nas mãos.

As enormes filas que se formaram em frente às lojas da Apple nos Estados Unidos, e mais recentemente em países da Europa, quando a empresa lançou o iPad 2, dão uma pequena noção do poder da marca e da legião de fãs que ela tem ao redor do mundo. Desde a primeira versão – criticada por não ter su­­porte para Flash, câmera e portas USB – o aparelho virou um so­­nho de consumo para muita gente. Em seus nove primeiros me­­ses, a Apple vendeu 15 milhões de iPads. Alguns concorrentes foram criados, mas a marca ainda domina 90% do mercado. Sozinho, ele deu à companhia US$ 9 bilhões de lucro. A previsão para 2011 é de pelo menos 30 milhões de iPads vendidos – de um total de 50 milhões de tablets.

Afinal, em busca de que essas pessoas estão? Não há dúvidas de que há um forte apelo emocional na conquista do "brinquedinho". A famosa maçã tem lá seu fascínio. Mas o aparelho também. Não é difícil achar utilidades quando se tem um nas mãos – e perder a noção do tempo na imensidão de aplicativos disponíveis, úteis ou declaradamente passatempos. "É verdade que quando algo excede a sua capacidade de entender como aquilo funciona, ele se transforma em algo mágico. E é exatamente isso que o iPad é", diz o vice-presidente sênior de design da Apple, Jony Ive, no texto de abertura do vídeo de apresentação do primeiro iPad. "É difícil entender como algo tão simples, fino e leve, pode ser, ao mesmo tempo, tão poderoso."

Mas, sejamos justos, há também uma lista bem mais racional por trás de tanto fascínio. Imagina-se que ele pode ser uma ferramenta corporativa muito útil – dos cardápios dos restaurantes às salas de aula. A Apple aposta, entre outras centenas de vantagens, em uma experiência melhor de navegação e na praticidade. "Não há jeito errado de usar", explica Ive no vídeo.

É esse também o argumento de vendas do gerente de compras da área de tecnologia das Li­­vrarias Curitiba, Rodrigo dos Santos. "O grande diferencial é a mobilidade. É um aparelho muito leve e muito prático. Além disso, é impressionante a biblioteca de softwares que se pode acessar. Pelos aplicativos, há saída para tudo", argumenta.

Um apaixonado declarado, o produtor de áudio James Pinto lista uma dezena de utilidades para o seu iPad durante o trabalho. "Tenho aplicativos para controlar parâmetros, efeitos, sintetizadores e baterias virtuais. Todos os equipamentos que existem no mundo físico estão no iPad. Posso compor uma trilha nele."

Com um programa ele acessa, ainda, uma câmera que monitora o que está acontecendo no seu estúdio e com outro, faz todo o orçamento e gerenciamento de gastos da produtora. "Ainda levo comigo uma coleção de revistas, por exemplo. Sou apaixonado pelo meu iPad." Mas ele diz que não substituiu o papel, e nem pretende fazer isso. "É diferente. É mais relaxante ler a revista física, visualizar o todo."

A sensação de estar segurando um livro na mão, mas de maneira bem mais cômoda para ler, agrada o analista de sistemas Edson Zen Júnior. "Sempre quis ter um jeito mais fácil de levar para ler alguns documentos técnicos, por exemplo. Não tenho problema nenhum de ler na tela", diz. Ele argumenta que o iPad é mais prático para isso do que um notebook, por exemplo. A reclamação, no entanto, fica para a limitação do que ele pode ou não usar no tablet. "Não gosto do fato de a Apple controlar o que eu posso ou não instalar em termos de programas ou aplicativos", diz o analista.

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