Os Estados Unidos irão formalizar a primeira acusação de ciberespionagem contra cinco militares da China acusados de invadir o banco de dados de empresas norte-americanas para desvendar segredos comerciais.
Segundo a acusação, hackers atacaram empresas de energia e metalurgia e são acusados de roubar segredos comerciais para espionagem econômica. As supostas vítimas dos ataques foram a Alcoa, a Westinghouse Electric, a Allegheny Technologies, a US Steel, a United Steelworkers Union e a SolarWorld, informou nesta segunda-feira (19) o procurador-geral dos EUA, Eric Holder.
"Agora, a nossa esperança é de que o governo chinês respeite o nosso sistema de justiça criminal", disse Holder.
As acusações foram descritas como "sem precedentes" e indicam o objetivo da administração de Barack Obama de processar ameaças cibernéticas patrocinadas por governos de outros países.
"Este é o novo normal", disse Bob Anderson Jr., responsável do FBI pela investigação de casos ligados à ataques de hackers. "Isso é o que nós iremos ver como recorrente."
A China, por sua vez, contra-ataca e diz que enfrenta uma grande ameaça de ciberespionagem por parte da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês).
A acusação vai colocar uma maior pressão sobre a relação Estados Unidos e China, que está estremecida desde que Washington decidiu apoiar o Japão na disputa territorial entre Pequim e Tóquio por ilhas no Mar da China.
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