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Os Estados Unidos voltarão a taxar cerca de 1.200 produtos brasileiros com tarifa integral de importação a partir de 1º de janeiro. Nesta quinta-feira (23), o Senado americano encerrou suas atividades do ano sem antes aprovar o projeto de prorrogação do Sistema Geral de Preferências (SGP). Esse mecanismo permite a redução temporária de barreiras comerciais para bens de países em desenvolvimento, entre os quais o Brasil, e expira no dia 31.

A expectativa da Coalizão de Indústrias do Brasil (BIC, na sigla em inglês), escritório de lobby do setor em Washington, é de aprovação do SGP, com data retroativa a 1º de janeiro, somente a partir de fevereiro. Nesse caso, a diferença entre a tarifa cheia e a tarifa preferencial cobrada desde 1º de janeiro será ressarcida ao importador pela aduana americana.

Diego Bonomo, diretor-executivo da BIC, explicou que a retroatividade foi adotada todas as vezes que o SGP não foi aprovado ao final de sua vigência. "Mas, mesmo com o ressarcimento do importador, essa pendência do Senado americano deverá afetar pequenos e médios exportadores brasileiros. Tarifa é sempre empecilho para se ingressar em um mercado", afirmou Bonomo.

Em 2009, o SGP beneficiou 1.700 itens tarifários brasileiros, dos quais 1.178 foram efetivamente exportados aos EUA. Essas vendas equivaleram a US$ 1,972 bilhão - 7,5% to total de produtos brasileiros embarcados ao mercado americano no período. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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