O déficit comercial dos Estados Unidos subiu mais que o esperado em março, uma vez que a disparada dos preços do petróleo levou as importações a superarem as exportações. O déficit subiu 6% em março, para US$ 48,18 bilhões, ante os US$ 45,44 bilhões de déficit em fevereiro, informou hoje o Departamento do Comércio. O número de fevereiro foi revisado ante os US$ 45,76 bilhões informados anteriormente. O déficit de março superou a previsão dos economistas, que esperavam US$ 47,5 bilhões.
A apreciação dos preços do petróleo para os níveis de 2008 elevou a conta das importações de petróleo para US$ 27,67 bilhões em março, ante US$ 21,13 bilhões em fevereiro. O preço médio do barril de petróleo importado atingiu US$ 93,76, uma alta de US$ 6,59 em relação a fevereiro. O volume de importação de petróleo subiu para 295,12 milhões de barris em março, ante 242,37 milhões em fevereiro. Os EUA pagaram US$ 35,68 bilhões por todos os tipos de importações relacionadas a energia em março, acima dos US$ 27,24 bilhões pagos em fevereiro.
As exportações cresceram 4,6% em março, para o novo recorde de alta de US$ 172,67 bilhões, ante US$ 165 bilhões em fevereiro. As importações avançaram 4,9%, para US$ 220,85 bilhões, ante US$ 210,44 bilhões em fevereiro.
China
O déficit comercial dos EUA com a China diminuiu 4%, para US$ 18 08 bilhões em março, uma vez que as exportações para o segundo maior parceiro comercial norte-americano registraram um crescimento superior ao aumento das importações. As exportações subiram 12,8% em março, para US$ 9,52 bilhões, e as importações avançaram 1,2%, para US$ 27,60 bilhões.
O déficit comercial com outros grandes parceiros subiu de modo geral, embora o déficit com o Canadá, seu maior parceiro comercial, tenha diminuído 6,3% em março, para US$ 2,82 bilhões, com as exportações atingindo nível recorde. O déficit com o México subiu 17,2% em março, para US$ 6,17 bilhões, e o déficit com o Japão avançou 15,6%, para US$ 6,06 bilhões. Já o déficit comercial com a zona do euro - que reúne os 17 países que utilizam o euro como moeda - subiu para US$ 8,15 bilhões, ante US$ 6,23 bilhões em fevereiro.
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