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Quase simultaneamente ao anúncio feito em Tóquio de que os governos do Brasil e do Japão firmaram entendimentos para a adoção do sistema japonês na TV digital brasileira, os europeus reagiram. As indústrias européias que formam a Coalizão DVB, que tenta convencer o governo brasileiro a adotar o padrão europeu (DVB) de televisão digital, anunciaram a disposição de fazer uma proposta firme para a construção de uma fábrica de semicondutores no Brasil.

No documento firmado entre representantes dos governos do Brasil e do Japão em Tóquio, foi mencionada a instalação de uma fábrica de semicondutores (chips) no Brasil, um investimento de US$ 700 milhões, mas ainda sem proposta firme.

A definição do padrão da TV digital no Brasil provoca uma guerra comercial aberta entre os fabricantes das tecnologias japonesa (ISDB), européia (DVB) e americana (ATSC), essa última já praticamente descartada.

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, dá como certo o acordo com os japoneses e a abertura de uma fábrica no país, que deve ser da Toshiba.

- Não há como o governo japonês obrigar as suas empresas a abrirem uma fábrica no Brasil, mas há o apoio oficial, o que no Japão significa muita coisa. Uma missão da Toshiba embarca na próxima semana para o Brasil para iniciar estudos de viabilidade de construção da fábrica - disse Furlan.

Além de tentar convencer o governo brasileiro com a proposta firme de uma fábrica de semicondutores no Brasil, os europeus também ofereceram a inclusão de aplicativos desenvolvidos por universidades brasileiras na segunda fase de modernização da tecnologia DVB.

As seis empresas que formam a Coalizão européia DVB são: Siemens (alemã), a Philips (holandesa), a Thales (francesa), a Nokia (finlandesa), a Rohde & Schwarz (alemã) e a ST Microelectronics (franco-italiana).

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