Os países da zona do euro concordaram nesta segunda-feira (19) em reforçar os recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI) com 150 bilhões de euros, e pediram a outros parceiros que se juntem ao esforço para preservar a estabilidade financeira global.
Em nota divulgada em Bruxelas, depois de uma teleconferência, os ministros das Finanças da União Europeia indicam que, com base nas decisões da reunião de cúpula do início do mês, os países da zona do euro decidiram destinar ao FMI 150 bilhões de euros. Grécia, Irlanda e Portugal não participarão da operação porque estão sendo socorridos pelo fundo e poderiam, indiretamente, se beneficiar desse reforço de recursos.
De acordo com a nota, a contribuição faz parte de "um esforço internacional mais amplo". O texto apela aos membros do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) e outros membros financeiramente fortes do FMI a também reforçar as linhas de crédito do fundo.
Quatro países da União Europeia que não fazem parte da zona do euro, República Checa, Dinamarca, Polônia e Suécia, já manifestaram vontade de fazer parte do processo de reforço dos recursos do FMI, mas o Reino Unido indicou que definirá a sua contribuição no início do próximo ano, no encontro do G20.
A distribuição do esforço entre os países foi calculada com base na reforma das cotas no FMI, levada a cabo em 2010, e que dita que as principais contribuições serão da Alemanha (41,5 bilhões de euros), da França (31,4 bilhões) e da Itália (23,48 bilhões).
Apesar do compromisso, ainda faltam 50 bilhões de euros para atingir a meta de reforçar o FMI com 200 bilhões de euros, acertada no início do mês no encontro dos chefes de Governo do bloco econômico.
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