O ex-ministro da Previdência e recém eleito deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB-PR), um dos nomes cotados para assumir o ministério da Saúde - desta vez no governo Lula, disse que não há nenhuma novidade no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e que a questão fundamental para desenvolver o país não foi citada. O PAC foi anunciado pelo presidente Luíz Inácio Lula da Silva na manhã desta segunda-feira. O programa prevê investimentos na ordem de R$ 500 bilhões.
"São medidas direcionadas para atrair investimentos da iniciativa privada. Temos que ver se a iniciativa privada vai reponder como o governo federal espera", disse. "Em grande parte essas medidas serão executadas por empresas públicas como a Petrobrás e pela iniciativa privada", complementa.
Em relação ao desenvolvimento do país, Stephanes acredita que a "receita" seria o aumento de investimento do governo federal aliado à redução dos gastos públicos. Entretanto, cita o deputado, "aumentar investimento e diminuir os gastos públicos é trabalhoso demais e muito desgastante".
Por telefone, Stephanes disse que não tinha ciência dos detalhes do PAC, mas se o programa não contemplasse quatro grandes obras no Paraná, "o PAC não seria bom para o país".
As quatro grandes obras citadas pelo deputado, seriam os principais pontos que o governo estadual reivindicou durante a reunião com a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff no Paraná. "Naquela reunião o governo do Paraná pediu investimentos para o Porto de Paranaguá, para obras nas estradas federais que cortam o estado, para a construção de um novo trecho ferroviário entre Guarapuava e Ponta Grossa - passando pelo município de Ipiranga -, e ampliação do aeroporto Afonso Pena, visando aumentar as exportações", detalhou.
"Se o PAC não engloba esses quatro pontos do Paraná, ele (PAC) não é bom para o Brasil", justifica Stephanes dizendo que o Paraná é quem liga os estados do Sul com o resto do país, e por isso deve atrair investimentos pesados do governo federal.
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